Quando uso o Ubuntu (pouco) ou o Raspberry Pi com seu sistema operacional oficial, embora eu coloque o "traje" de SO Twister, executar seus editores de texto ou gerenciadores de arquivos como superusuário ou root é muito simples: "sudo nautilus", por exemplo, geralmente é suficiente. Mas este não é o caso do KDE, embora nos tenham prometido isso há meses. deveríamos ser capazes de usar golfinho como raiz como parte do lançamento do Frameworks 91, mas ainda não é possível. Mesmo no KDE neon, ele nos diz para usar o gerenciador de arquivos normal e nos pedirá a senha quando necessário, mas desta forma algumas opções não aparecem no menu.
Na verdade, não é 100% necessário. Podemos fazer todas as alterações que quisermos no terminal, mas acho que não faz mal poder usar, pelo menos, Dolphin como root, e se pudermos fazer o mesmo com Kate, melhor ainda. O segredo para conseguir isso é faça uma cópia do lançador original e altere sua ordem que lhe diz como vai começar, um processo que lhe contamos abaixo.
Dolphin como root com um arquivo .desktop modificado
O processo é simples e seguro. O "perigoso" é o que podemos fazer depois, pois se tocarmos no que não deveríamos podemos fazer alguma coisa parar de funcionar. Teríamos assim:
- Vamos para a pasta usr/share/applications.
- Lá procuramos por “golfinho”, também podemos procurar por “kate” se quisermos fazer o mesmo e poder usar o editor como root. O arquivo do Dolphin chama-se org.kde.dolphin.desktop, e o org.kde.kate.desktop do Kate.
- Nós os copiamos para a área de trabalho para editá-los ou diretamente onde eles vão parar, ou seja, em nossa pasta pessoal/.local/share/applications.
- Abrimos o arquivo .desktop com Kate, por exemplo, e o editamos. Você deve editar pelo menos uma linha, mas é recomendável editar duas ou três:
- Na linha onde diz “exec” vamos mudar o que está depois do símbolo de igual (=) para isso pkexec env DISPLAY=$DISPLAY XAUTHORITY=$XAUTHORITY KDE_SESSION_VERSION=5 KDE_FULL_SESSION=true dbus-launch dolphin %u no caso do Dolphin e este pkexec env DISPLAY=$DISPLAY XAUTHORITY=$XAUTHORITY KDE_SESSION_VERSION=5 KDE_FULL_SESSION=true dbus-launch kate -b %U no caso de Kate. Se precisarmos fazer isso com algum outro aplicativo, basta alterar o final, de onde aparece o nome do aplicativo até o final. Em Dophin é golfinho %u, que seria o inicializador de aplicativos.
- Vale a pena mudar o nome do aplicativo para algo como Dolphin Root e Kate Root. Este é o nome que aparecerá no inicializador de aplicativos.
- Também podemos ir ao nome (nome) e comentar (comentário) do nosso idioma e alterá-lo.
- Se os tivéssemos deixado em nossa pasta pessoal/.local/share/applications, os aplicativos já deveriam aparecer no menu de aplicativos. Devemos colocar nossa senha para poder abrir os aplicativos dessa maneira.
Este é apenas um atalho para algo que deveria funcionar desde o Framework 91, mas ei, para quem precisa e quer fazer isso com uma interface de usuário, essa é uma possibilidade.
E minha dúvida é a seguinte: qual a necessidade de trocar desktops e forçar bibliotecas nos drivers quando a primeira coisa que as mesmas distros te aconselham é: deixar o desktop por padrão para evitar problemas de incompatibilidade com os aplicativos?
Para o meu laptop de baixo custo eu uso o xubuntu e para o meu Ryzen 5 3400G e 16Gb de RAM eu uso o Ubuntu com seu desktop padrão. E não é tão ruim, ei…. e sem dores de cabeça.
Esta notícia é vista por pessoas que querem ou estão interessadas em mudar para o Linux…. e corre para o outro lado. E então reclamamos que a taxa do Linux é muito baixa.
SEGURANÇA!!
Alguém verifique a licença Linux deste rapaz.
Nachete, fazemos isso porque podemos, e se vamos nos limitar no que escrevemos porque usuários hipotéticos podem ficar com medo, é melhor mudarmos de campo e começarmos a escrever sobre origami.
Deu-me excelentes resultados. Note que na primeira vez mudei a resolução da tela, mas não aconteceu novamente