Nós já falamos sobre LinuxBoot neste blog, que era um sistema que eu queria substituir UEFI, que má reputação tem. Este projeto surgiu especialmente para HPC (baseado em x86), ou seja, para servidores e supercomputadores, que é onde atualmente está sendo aplicado. A Linux Foundation quer substituir a UEFI inteiramente e este projeto é um grande passo para deslocar este firmware opaco, lento e às vezes com falha ou carregado de segurança.
Já sabemos que o firmware sempre teve um propósito simples, que é para iniciar o sistema operacional. Mas com a crescente complexidade do hardware, isso está se tornando cada vez mais complexo de implementar. Atualmente, o firmware precisa configurar muitos componentes do sistema, com muitas interfaces ou mídia de inicialização, oferecer suporte a protocolos avançados e recursos de segurança, e assim por diante. Portanto, algo simples se tornou um problema complexo.
O start-up tem três fases: SEC, PEI e DXE. O driver ou ambiente de tempo de execução DXE é onde o sistema UEFI carrega os drivers para os dispositivos configurados. O LinuxBoot substituirá a funcionalidade de firmware específica, como esta fase UEFI DXE, por um kernel de tempo de execução Linux. Além de alcançar maior confiabilidade de inicialização, também oferece melhor desempenho, pois pode fazê-lo até 20 vezes mais rápido.
Isso o tornou perfeito para muitos servidores e supercomputadorese também em muitas aplicações militares e embarcadas. E temos boas notícias, pois, embora este projeto pareça um pouco parado, está muito vivo. Isso foi falado na cúpula FOSDEM 2019 e os engenheiros do Facebook e do Google estão contribuindo muito ativamente para o projeto de lançar o hardware em um nível inferior. Essas duas empresas estão usando para ganhar velocidade e confiabilidade para suas grandes máquinas, mas não são as únicas envolvidas, também conhecemos Horizon Computing, Two Sigma, 9elementes Cyber Security, etc.