Um dos aspectos em que as plataformas móveis têm uma grande vantagem sobre as plataformas de desktop é o de reconhecimento de voz, o que nos permite, por exemplo, tocar no ícone do microfone que aparece na interface do Android ou iOS e prosseguir para fale para realizar uma pesquisa na web, iniciar um aplicativo ou fazer uma chamada ou mensagem de texto.
No entanto, os passos estão sendo dados na direção certa para trazer tudo isso para a área de trabalho, e talvez aquele que está mais avançado a esse respeito seja Google, que já está trazendo um pouco disso para o Chrome OS e também (Google Now via) para seu navegador Chrome. No Linux existe a possibilidade de aproveitar tudo isso com o Google2Ubuntu, um projeto muito interessante e claro voltado para a distro Canônica.
É uma ferramenta que nos permite controlar nosso computador através de comandos de voz graças ao uso de APIs de fala do Google. Tudo começou há muito tempo, cerca de 2 anos atrás, mas depois ficou quieto por um longo tempo até que recentemente seus desenvolvedores começaram a atualizá-lo novamente, o que nos traz esperança de que mais melhorias virão em breve.
A atualização mais recente de Google2Ubuntu nos permite usar comandos de voz em espanhol, Alemão, chinês tradicional, português de Portugal e do Brasil e italiano, idiomas que se somam aos dois únicos que existiam no início: inglês e francês. Entre as possibilidades oferecidas por esta ferramenta, temos saiba quanta bateria nos resta, saiba que horas são ou leia o texto que selecionamos com o mouse, e quanto ao que podemos controlar, podemos citar feche e oculte janelas, copie, corte e cole texto, inicie aplicativos como o navegador da web, explorador de arquivos, aplicativos de imagem e, claro, também realizar pesquisas na web.
Para instalar o Google2Ubuntu:
sudo add-apt-repository ppa:benoitfra/google2ubuntu sudo apt-get update sudo apt-get install google2ubuntu
Mais informação - Google compra Nest, uma empresa de automação residencial baseada em Linux
Link: Google2Ubuntu no GitHub
Projeto abandonado há 6 anos.