Muito mais é dito sobre o Ubuntu, mas por uma questão de popularidade. A Canonical conseguiu conscientizar usuários e não usuários do Linux sobre seu sistema operacional, mas na mesma época as novas versões de outra distribuição cujo nome eles tomaram emprestado de um chapéu geralmente chegam. Também é verdade que há mais novidades sobre o Ubuntu, como quando decidiu ficar no GNOME 3.38, e que nesse sentido essa outra distribuição tem menos a dizer. Deixando as comparações... bem, vamos a mais uma: fedora 36 beta foi lançado e chegou antes do Ubuntu 22.04 beta.
Entre suas novidades estão algumas como as que já nós avançamos no final de fevereiro: usará GNOME 42 e Linux 5.17. Havíamos dito que íamos deixar as comparações com o outro projeto que costuma lançar novas versões de seu sistema operacional em abril e outubro, mas temos que falar de um marcante: Fedora 36 beta, como esperado na versão final, usa Linux 5.17, que atualmente é a versão estável mais recente do kernel desenvolvido por Linus Torvalds. O Ubuntu 22.04 permanecerá em 5.15, já que Jammy Jellyfish será uma versão LTS e 5.15 também é suporte de longo prazo.
Destaques do Fedora 36 beta
O que a versão beta inclui também é esperado na versão estável e destaca o seguinte:
- gnomos 42.
- Linux5.17.
- Wayland habilitado por padrão no GDM para usuários com driver proprietário da NVIDIA. Aqui temos que dizer que é graças à NVIDIA, eles fizeram um bom trabalho e será assim em Jammy Jellyfish também.
- A fonte padrão se tornará Noto.
- Usuários como administradores por padrão no instalador gráfico do Anaconda.
- Os dados de RPM se tornarão em
/var
e não em/usr
. - Módulo Cockpit para facilitar o compartilhamento por Samba e NFS.
- Atualizações melhoradas do SO.
- Aplicativos e pacotes atualizados, como GCC12, LLVM 14, OpenSSL 3.0 e Podman 4.0, entre muitos outros.
Os usuários interessados podem baixar o Fedora 36 beta de este link.
“…Aqui temos que dizer que é graças à NVIDIA, que fez um bom trabalho.”
NVIDIA fazer um bom trabalho? LOL. HA HA HA
Com uma arma apontada para o rosto, talvez.
Porque, se há algo que a NVIDIA despreza no Linux, são os padrões.
E se essa empresa está se adaptando ao Wayland, é graças à concorrência da Intel e da AMD.