Errno.h um pouco da história do Unix / Linux

SCO e símbolo Tux com espada Jedi

Errno.h é um arquivo de cabeçalho (.h de cabeçalho) da biblioteca de linguagem C padrão em que as macros são definidas para exibir erros. Quem conhece C saberá disso e saberá como é útil exibir na tela os códigos de erro produzidos pelo sistema, junto com uma descrição associada ao erro.

A variável errno nos diz se alguma chamada do sistema falhou (chamada do sistema) Por exemplo:

#include <stdio.h&>
#include <fcntl.h&>
#include <stdlib.h>
#include <string.h>
#include <errno.h>  //Cabeceras de bibliotecas includes en el programa
const char *NOM_FICHERO= “/tmp/ejemplo.txt”;  //Supuesto fichero que no existe
int main (int argc, char **argv)
{
                int fd = 0;
                printf(“Abriendo %s…\n”, NOM_FICHERO);
                fd = open(NOM_FICHERO, O_RDONLY, 0644);
                if (fd&lt;0) {
                perror(“Error abriendo fichero”);   //Nos muestra los mensajes de error
                printf(“Error abriendo fichero: %s\n”, strerror(errno));
                }
return EXIT_SUCCESS;
}

A verdade é que errno.h é apenas uma desculpa para introduzir os seguintes parágrafos que escrevo agora. E é que muitos vão se lembrar das guerras de SCO vs. Linux, desde a empresa SCO, devido às lutas do Licenças Unix, abriu uma cruzada contra a IBM, Novell, etc., acusando-os de terem transferido o código Unix para o kernel Linux.

A SCO em 19 de dezembro de 2003 publicou avisos para certas empresas alegando que o arquivo errno.h foi copiado literalmente do Unix para uso no Linux sem a devida autorização. O mesmo Linus Torvalds Ele negou e indicou que ele mesmo reescreveu o código para a versão Linux do errno.h.

Quer seja verdade ou não, a SCO perdeu as ações judiciais impostas no tribunal um por um e os casos abertos foram encerrados em favor das empresas pró-Linux. As empresas envolvidas eram, segundo a SCO, pecadoras por terem transferido partes do código Unix (especificamente do AT&T Unix System V) para o Linux.

Curioso e também desconfiado desses ataques, especialmente considerando que Microsoft foi dona de 25% da SCO por alguns anos, já que a Microsoft cedeu seu sistema operacional Xenix (versão do Unix licenciada pela Microsoft) para a SCO e entre os acordos estava a compra de ações. Na verdade, existem emails que foram interceptados entre as duas empresas alertando a Microsoft sobre o grande potencial do Linux e a ameaça que ele representava.


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