Já falamos em inúmeras ocasiões sobre projetos no mundo científico que usam distribuições GNU / Linux para trabalhar, muitos deles são projetos da NASA, também do CERN, etc. Mas nossa agência espacial europeia, o ESA É também uma das organizações que usa Linux em vários de seus projetos, entre outras distros estão usando SUSE e também a competição Red Hat para outros sistemas que implementaram para seu trabalho.
Por exemplo, ESOC (Centro Europeu de Operações Espaciais da ESA escolheu Servidor SUSE Linux Enterprise como sistema operacional de base para controlar as operações das estações e o controle das naves que se lançam ao espaço. ESOC constitui uma ampla rede em diferentes países, incluindo Austrália, Bélgica, França, Portugal, Espanha e Suécia. Uma grande infraestrutura com servidores poderosos para gerenciar esses dados de controle. Mas não é o único projeto dentro da ESA que funciona graças a um sistema operacional baseado no kernel Linux.
Eles também construíram uma grande nuvem privada como plataforma para seus desenvolvimentos e o fizeram usando a distribuição RHEL, ou seja, Red Hat Enterprise Linux. Com essa nuvem, eles recebem uma plataforma de computação em nuvem para implementar vários tipos de serviços e aplicativos de que precisam. Devido ao campo em que atuam, precisam de uma nuvem poderosa, confiável, robusta e flexível, algo que o conjunto de sistemas fornecidos pela Red Hat permite a ESA.
Em suma, ainda existem muitas pessoas que consideram o Linux um sistema operacional que não vale a pena ou que pensam que código aberto ou software livre é pouco menos do que programas que certos amadores fazem e que não funcionam bem. E a verdade é bem diferente, pois temos softwares muito bons que contam com o suporte dessas grandes organizações para certificar sua qualidade.