rabo-de-rabo
Uma equipe de pesquisadores em Shenzhen, China, criou um verme robô que pode entrar no corpo humano e viajar ao longo dos vasos sanguíneos e se conectar aos neurônios. De acordo com uma série de vídeos publicados pela equipe de pesquisa em conjunto com um estudo na revista científica Advanced Functional Materials no início deste mês, o pequeno robô worm qeles chamaram de iRobot, ele pode pular uma cerca viva, nadar em um tubo ou entrar furtivamente em um espaço com a metade de sua largura.
De acordo com o relatório, o micorobô 1mm por 3mm não funciona com chips ou baterias, mas com um gerador de campo magnético externo. Os cientistas basearam sua criação em uma forma antiga de magia negra do sul da China, conhecida como "Gu", uma pequena criatura parecida com um verme venenoso que pode ser cultivada em um vaso e usada para controlar a mente de uma pessoa.
XuTiantian, cientista responsável pelo projeto no Instituto de Tecnologia Avançada de Shenzhen da Academia Chinesa de Ciências, digo que:
"De certa forma, ele é semelhante a Gu." “Mas nosso objetivo não é desenvolver uma arma biológica. É o contrário "
Modificação de campos magnéticos gerador externo permite que os pesquisadores torçam o corpo do robô de diferentes maneiras e obter uma ampla gama de movimentos.
De acordo com o relatório, esses robôs também podem se esgueirar pelos espaços usando radiação infravermelha para contrair seus corpos em mais de um terço.
O corpo do verme feito de um hidrogel transparente sensível à temperatura também oferece a capacidade de mudar de cor em diferentes ambientes. Um vídeo mostra que quando o verme robô é imerso em um copo d'água em temperatura ambiente, ele se torna quase invisível.
Os vermes robôs chineses também têm uma "cabeça" feita de um ímã feito de liga de neodímio-ferro-boro e uma "cauda" feita de um material composto especial.
Xu Tiantian acredita que eles serão particularmente úteis para médicos no futuro, por exemplo, sendo injetado no corpo e entregando um pacote de medicamentos a uma área específica, como um tumor.
Isso limitaria o efeito do medicamento às áreas onde ele é necessário e reduziria o risco de efeitos colaterais, e o verme robótico poderia deixar o corpo assim que sua tarefa fosse concluída.
Atualmente, implantes cerebrais só pode ser inserido por meio de um procedimento cirúrgico e têm uma capacidade limitada de integração com os neurônios, o que significa que eles podem realizar apenas algumas tarefas simples.
Mas os novos pequenos robôs podem ser implantados no cérebro, porque sua grande mobilidade e capacidade de transformação lhes permite sobreviver neste ambiente difícil onde o fluxo sanguíneo é rápido e os vasos sanguíneos são pequenos.
Xu Tiantian disse que poderia "funcionar como um implante para a interface cérebro-computador" que permitiria a comunicação direta com um computador sem a necessidade de um teclado ou mesmo uma tela.
Segundo o relatório, o pesquisador acredita que funcionaria com o uso de um transmissor que converteria os sinais externo em um pulso elétrico e se conectaria às células cerebrais para estimular atividades que não são possíveis com a tecnologia atual.
Durante o procedimento, o paciente deve se deitar em uma máquina do tipo ressonância magnética que gera o campo magnético necessário para controlar os robôs.
Xu Tiantian diz que:
A nova tecnologia pode ser mal utilizada ao transformá-la em uma arma. No entanto, o pesquisador disse que ainda existem obstáculos significativos para sua eficácia.
Na verdade, para que o uso indevido dessa tecnologia fosse feito, um poderoso gerador de campo elétrico com um longo alcance efetivo teria que ser construído para operar os robôs sem-fim.
Além disso, também seria muito difícil enviar os micro-robôs para o local designado sem a cooperação da pessoa em que estão, pois eles têm que se sentar ou deitar e permanecer perfeitamente parados enquanto os robôs se movem no corpo.
fonte: https://www.scmp.com